sábado, 9 de julho de 2011

No ritmo de Insensato Coração, Brasil espera final feliz contra Paraguai

Após tropeço na estreia contra a Venezuela, "Seleção noveleira" busca a recuperação na Copa América, neste sábado, em Córdoba

 
Neymar, Pato, Ganso e Robinho no treino da Seleção (Foto: AP)Neymar, Pato, Ganso e Robinho no treino da
Seleção Brasileira (Foto: AP)
Neymar, Daniel Alves, André Santos, Lucas Leiva, Elano, Fred... os noveleiros assumidos da Seleção fazem de tudo para não perder um capítulo de "Insensato Coração", mas provavelmente nunca ouviram falar em La Doña, novela de maior sucesso do Paraguai. Ao contrário do Brasil, que exporta para centenas de países as tramas exibidas pela TV Globo, nosso rival está longe de produzir telenovelas de qualidade. Após o empate sem gols com a Venezuela na estreia, a equipe de Mano Menezes precisa de um bom resultado neste sábado, às 16h, em Córdoba, para não correr o risco de a campanha na Copa América deixar de ser uma história de primeira linha e virar uma "dramaturgia paraguaia".
O confronto entre Brasil e Paraguai será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM, que também acompanha a partida em tempo real.
No isolamento de Campana, base escolhida pela CBF na Argentina, "Insensato Coração" virou uma mania entre os jogadores na concentração, que acompanham a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares pela Globo Internacional. Mas se a novela está "bombando", termo usado por Neymar e Cia., o mesmo não se pode dizer até aqui da Seleção. Apesar de estar recheada de astros, o Brasil não empolgou no primeiro capítulo apresentado nesta Copa América.
Paulo Henrique Ganso teve uma atuação fraca. Neymar viveu de lampejos. Robinho decepcionou. E a obra dirigida por Mano Menezes não caiu na graça dos torcedores. O jogo contra o Paraguai ganhou um ar de decisão. Um novo tropeço pode complicar bastante a vida da Seleção. Mas uma boa vitória vai fazer a equipe subir pontos na audiência dos fãs.
 Mano Menezes confia no crescimento de rendimento dos jogadores contra o Paraguai. Acredita que a Seleção vai ter mais espaços para jogar. E aposta no brilho individual dos brasileiros para decidir a partida.
- Vejo o papel do técnico, de forma preponderante, nessa linha: organizar a equipe e dar plano tático e estratégico dentro do jogo. Aquilo que pode ser acrescentado, virá do talento individual. Como nós temos esse talento, acredito que podemos melhorar em relação ao jogo da Venezuela - disse Mano Menezes, que vai manter o time da estreia.
Em Córdoba, onde a Seleção Brasileira passou as duas últimas noites, os jogadores viveram com uma realidade diferente. E desesperadora... Sem a Globo Internacional nos quartos, eles não acompanharam os capítulos da novela.
- A novela está bombando. Está sacanagem. A gente não perde um episódio. É realmente complicado ficar sem ver. Vamos ter que acompanhar pela Internet, perguntar para os amigos, para a patroa. Porque não pode ficar sem saber o que vai acontecer (risos) - disse André Santos.
- Eu só não gosto do Léo... ele faz muita maldade (risos) - brincou Neymar.
Sem saber se Léo continua sofrendo nas mãos de Norma, a Seleção tem consciência de que precisa dar um outro rumo na sua história na Copa América. O desafio deste sábado é complicado. Desde 2000, Brasil e Paraguai se enfrentaram nove vezes, com bastante equilíbrio. Quatro vitórias para cada lado e um empate.
- As equipes estão muito iguais. Está sendo uma Copa América muito difícil e competitiva. Temos que ir para um jogo sabendo que vamos encontrar dificuldade e sabendo que os favoritos que as pessoas colocavam antes vão ter dificuldades para vencer - disse Lucas Leiva.
E que este novo capítulo da Seleção na Copa América seja como toda novela brasileira e tenha um final feliz...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Santos x Colo Colo Libertadores

Santos vence jogo dramático, mas perde Neymar, Elano e Zé Eduardo

Equipe começa bem, abre 3 a 0 sobre o Colo Colo, mas perde o controle, tem três expulsos, e se complica para jogo contra o Cerro


Enfim, o Santos venceu na Taça Libertadores. Foi sofrido, dramático, tumultado. O placar de 3 a 2 sobre o Colo Colo-CHI, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, teve todos os ingredientes de Libertadores, inclusive os ruins. Catimba, briga, expulsões. O problema é que o Peixe se complicou muito. Sofreu três baixas importantíssimas para o jogo contra o Cerro Porteño-PAR, no próximo dia 16, em Assunção. Vai precisar vencer os paraguaios sem Elano, Neymar e Zé Eduardo, expulsos. O craque alvinegro levou o vermelho na comemoração do gol: resolveu festejar com uma máscara feita em sua homenagem. Como já tinha amarelo, foi para o chuveiro mais cedo. Zé Love foi excluído por trocar empurrões com o zagueiro Scotti. Já Elano levou o vermelho quando já estava no banco, por reclamação acintosa.
Do seu camarote, Muricy Ramalho assitiu a tudo. O treinador será apresentado nesta quinta-feira e terá de quebrar a cabeça para montar a equipe para o confronto contra os paraguaios, que o Peixe precisa vencer para não depender de outros resultados na última rodada para avançar às oitavas. Com o resultado, o Santos foi a cinco pontos e segue em terceiro lugar no Grupo 5. Os chilenos, em segundo, tem seis. O Cerro, líder, está com oito.
Gols para Muricy festejar
O Santos entrou em campo passando um pouco do ponto. A vitória do Cerro Porteño sobre o Deportivo Táchira, por 2 a 0, fez com que o Peixe entrasse em campo muito pressionado. Afinal, os paraguaios foram a oito pontos, deixando Colo Colo com seis e o Peixe com dois. Um tropeço deixaria os santistas longe demais das oitavas. Por isso, o time entrou em campo com apenas dois. Por isso, nervosismo, a bola queimando nos pés, passes equivocados. Mas o espírito já era diferente. Ao contrário do que aconteceu nos primeiros três jogos, o Peixe jogou Libertadores, enfim. Foi determinado na marcação e procurou abafar o Colo Colo desde o início.
O clima da Vila Belmiro ajudou. A torcida também pareceu entender que o ambiente do Alçapão conta muito. Esgotou os ingressos e empurrou o time desde o minuto inicial. Paulo Henrique Ganso, que foi hostilizado por um grupo de descontentes após a derrota para o Palmeiras, por 1 a 0, domingo passado, teve seu nome gritado.
- Paulo Henrique é o maestro do Peixão!
Muricy Santos c Colo-Colo (Foto: Reuters)Muricy Ramalho cumprimenta os torcedores do Santos durante a partida na Vila (Foto: Reuters)
Logo aos 11 minutos, metade do estádio soltou o grito de gol. Numa cobrança de falta de Elano, a bola balançou a rede, mas pelo lado de fora. A galera do lado oposto às cabines de imprensa comemorou, com a impressão de que a bola havia entrado. O lance acendeu ainda mais o estádio. Os santistas não deixaram de incentivar nem quando Jorquera, aos 26 minutos, cobrou falta da esquerda e acertou o travessão de Rafael. Foi o único lance de perigo do Colo Colo.
O Peixe continuava tomando conta da partida. Estava difícil entrar tabelando pelo meio da zaga chilena. O jeito era chutar de fora. Afinal, o goleiro Castillo, como sabe bem o torcedor do Botafogo, não é dos mais confiáveis. Danilo arriscou aos 29, mas o goleiro defendeu. Aos 34, não teve jeito. Numa linda cobrança de falta, de pé direito, Elano acertou o ângulo esquerdo de Castillo. Explosão na Vila Belmiro, especialmente no camarote do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. A seu lado, o técnico Muricy Ramalho, que vibrou muito.
Neymar (Foto: AP)Neymar comemora com a máscara que lhe
renderia segundo amarelo e expulsão
Quando Muricy e todos os outros alvinegros ainda pulavam comemorando o belo gol de Elano, Zé Eduardo recebeu pela meia esquerda e acertou um ótimo passe para Danilo, que entrava por trás. O volante driblou o goleiro e tocou para o gol. A bola ainda desviou na zaga e entrou.
Aliviados, os jogadores alvinegros passaram a tocar a bola com mais calma, envolvendo o Colo Colo, que começou a sair mais, sem, no entanto, ameaçar o gol alvinegro.
Chapéu, máscara e expulsão
Os 12 primeiros minutos do segundo tempo viraram o jogo de ponta cabeça. Aos seis minutos, Neymar vez um gol antológico. Ele se antecipou a Cabión, passaou por Scotti, aplicou um chapéu em Cabrera e toca por cima de Castillo. Na comemoração, colocou uma das máscaras do seu rosto que foram distribuídas por um dos seus patrocinadores. O árbitro uruguaio Roberto Silvera não gostou da brincadeira e lhe deu o cartão amarelo. Como já tinha um, por falta em Jorquera no primeiro tempo, foi expulso.
Esse lance fez o clima esquentar muito dentro de campo. Em seguida, Zé Eduardo e Scotti trocaram empurrões e foram expulsos. Trocando em miúdos: o Peixe terá um jogo decisivo contra o Cerro Porteño, no dia 16, em Assunção, e não poderá contar com sua maior estrela, Neymar, e com seu principal centroavante: Zé Eduardo. Complicou. Como Paulo Henrique Ganso, que já tinha amarelo, também estava nervoso, o interino Marcelo Martelotte o tirou do campo, para a entrada de Alex Sandro
Mas a escalação para a semana que vem era um problema para Muricy  Ramalho resolver depois. Ainda havia jogo. Com nove atletas em campo, o Peixe tratou de se acalmar. Passou a tocar a bola, marcando forte e tentando achar algum contra-ataque.
O Colo Colo, com um jogador a mais em campo, martelou até diminuir, aos 36. Jerez recebeu às costas de Pará, pela esquerda, invadiu a área e tocou por cima de Rafael. A pressão chilena aumentou muito. Os santistas, cansados, se desdobravam para tentar afastar a bola de sua área. Agora, era uma luta contra o tempo.
Tempo que demorava a passar. Para piorar as coisas, Alex Sandro sentiu o joelho e ficou caído no chão. O Santos, que já não tinha muita gente em campo, ficou escancarado. Aos 41, Rúbio recebeu no setor que deveria ser ocupado por Alex, driblou Rafael e diminuiu.
O jogo que estava tranquilo, se transformou em um drama. Dentro e fora de campo. Já no banco, após ser substituído, Elano arremessou uma toalha em direção à delegação do adversário e também foi expulso. O Colo Colo seguia em cima, mas também estava bastante tenso em campo. Jorquera discutiu com o juiz e também levou o vermelho. Foi o último ato de um jogo que teve cara de Libertadores, não necessariamente uma cara boa.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Daniel Alves

Dani Alves brilha, Barça goleia, e Liga deve ter clássico espanhol na semi

Time faz 5 a 1 no Shakhtar e pode até perder por três gols o jogo de volta, na Ucrânia. Na terça, Real Madrid também havia goleado e encaminhado a vaga


 
O Barcelona não tomou conhecimento do Shakhtar Donetsk e, jogando no Camp Nou, fez valer seu amplo favoritismo sobre os ucranianos nesta quarta-feira. O time catalão goleou por 5 a 1, em jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, e ficou muito perto da classificação. Daniel Alves, que ao lado de Iniesta foi o nome do jogo, fez um dos gols do Barça. O próprio Iniesta, Piqué, Keita e Xavi completaram o marcador para os donos da casa, com Rakitiskiy descontando.
Com o resultado, o Barcelona pode perder o jogo de volta, na próxima terça-feira, até por três gols de diferença que ainda assim se classifica às semifinais. O rival na fase seguinte, por sinal, tem grande chance de ser o Real Madrid, que venceu, terça-feira, o Tottenham por 4 a 0 no Santiago Bernabéu. Se confirmado este confronto, haverá, num intervalo de 20 dias, quatro clássicos entre as equipes (dois pela Liga dos Campeões, um pelo Campeonato Espanhol e outro pela Copa do Rei).

Charles chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

terça-feira, 29 de março de 2011